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                                             Reencontro... Que nunca me falte fé, que nunca me falte esperança, que nunca me falte coragem pra seguir em frente e que os sorrisos sejam constantes. Eddy Henrique Minha Página,  Prometo ser mais constante nas minhas postagens, hoje foi só de passagem, para matar a saudade.  P.S. na verdade, havia esquecido de ti... perdão !!!                  Rio, 10/03/2019

Poesias da Alma, por Rogerio Alberto de Barros Figueiredo

Poesias da Alma, por Rogerio Alberto de Barros Figueiredo
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Papai Noel Anos após anos, crescestes sob a sombra de um Papai Noel, A cada fim  de ano, novas barbas surgiam sob o seu imenso queixo, Aquela figura misteriosa sempre te deixou confuso, Falava-se de amor, dos presentes e não viam o temor que sentias. Um misto de querer e temer  te deixava tremulo, que agonia. As pessoas diziam: Ele é bonzinho, adora crianças, mas e a bengala ? A hora do colo ou do abraço se aproximava, teus olhos saltavam, Teu coração aos solavancos, não sabia o que fazer. Um passo à frente, dois atrás, braços fortes te continham e impeliam, Rumo àquela figura, que não compreendias, o que havia naquele saco? Os sonhos nem sempre exprimem os nossos melhores desejos, E como saber se sonhar é o melhor remédio ? Assim se passaram anos a fio, a long time persistia o mistério, E a cada nova aparição teu temor aumentava, aquela barba crescia, O que será da tua esperança por dias melhores ? Porque aquela bengala, nunca se transformava numa varinha mágica? Sei que ainda espe
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                                                            ECLIPSE Hoje, teu jeito denota enorme  inquietude, nada te controla, Não sei interpretar essa tua maneira de agir, não sei te conter, Mas sofro junto contigo, por não saber de que forma atuar, Nem ao menos, sei o que demonstras com essa  agitação. Quisera poder  adivinhar, quisera ter o dom de entender, Essa tua rebeldia, que ela tem um significado, eu sei, Mas uma barreira impenetrável  impede o diálogo, Fico atônito, impávido, com vontade de chorar. Essa vida dentro de ti, o que significa, o que quer dizer ? Roda o mundo, passam-se os anos e eu fico sem respostas, Só sei que és atípico e incompleto, nada mais me é dado a saber, Sofres e fazes sofrer, eu sei... esse  martírio até quando irá ? Mundo atrapalhado, nada  pode explicar do teu desatino, Vidas ao léu, emoções  em confronto, inútil prosseguir, De que valem tantas  esperanças, se esse sol que brilha ao longe, Não veio para brilhar para todos...            Ri
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Teu colo De quem é esse colo confiante, que me acolhe com ternura, Como se criaram os vínculos, que formaram um colo tão presente, O que fiz para merecer o aconchego, desse recanto encantado, Quanto de mim caberá nesse colo, que promete ser eterno ? Colo já tive, como embalo nas noites de choro sem fim, Em momentos de  justificável angústia e fragilidade. Foi pela ausência do colo materno, que nunca quis crescer, Depois de tanto tempo, como lembrar da suavidade de um colo ? Pela noite adentro, em meus sonhos, é nesse colo que viajo, É ele que me farta de acalanto,  que me leva ao Nirvana. O despertar sempre  traz de retorno, os receios e dúvidas, Mas no fim do dia, as esperanças são renovadas e o colo me espera. Sei de quem é esse colo, embora pouco saiba de mim, Se essa dúvida me desespera, é hora de me reencontrar, Mas se o colo for fiel, há que se esperar, mesmo que demore, Pois esse encontro prometido, nunca haverá de faltar...           Rio de Janeiro, 10 de novemb
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         Poema dos 15 anos. Primeiro, vieste para o nosso convívio, como um anjinho  delicado, Depois, lentamente, foste  revelando as tuas primeiras gracinhas, E esses sorrisos que tanto  nos cativaram, deixaram  marca registrada, Assim, os anos foram passando e os teus encantos se multiplicando. Nunca contamos teus anos pelo tempo, nem pelos teus 15 anos, Mas pela alegria que nos trouxe  cada celebração da tua vida, Assim, como expectadores desse milagre divino, Estamos felizes, por  poder desfrutar contigo momento tão sublime. Se nos foi permitido aplaudir a cada fruto que colheste, Foi com certeza, graças aos teus próprios méritos. E agora, que venceste a  barreira da condição, de menina moça, Só nos resta celebrar contigo, a alegria de fazer coro à tua felicidade. Parabéns, pelo amor e pela beleza com que brindaste o  nosso mundo...   Como homenagem à minha neta  Carol.    Vovô Rogerio   Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 2013.
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Aletria Vamos avante, sou insistente, perdeu-se o texto, mas não o rumo. Houve um tempo em que o alimento não te não tocava a  alma, Ingeri-lo era violar a tua intimidade, por isso o rejeitavas, Mas uma fada, percebeu que não era apenas uma questão de anorexia, Então, com a  varinha, ela  fez do comum  o inédito, e deu-te de comer, Dias após dias, aquele doce alimento te nutria e compensava. Incansável, mesmo no fim do dia, mesmo no calor do impiedoso fogão, Ela elaborava, com suor e lágrimas,  o manjar dos deuses. Ninguém entendia como sobrevivias, o segredo não estava no alimento, O amor dos gestos, da esperança da caridade, era o que era mais valia. Nem o tempo, nem a rejeição,  foram suficientes, para neutralizar, O carinho, a dedicação, ou as preces de uma mãe em dobro. Enfim cresceste,  agora que a  presença física da fada, se faz ausente, Não temas, pois trazes em teu sangue, A chama, daquele amor que nunca cessa, Daquela mão que nunca te abandonou, daquele olhar que nunca